a banalidade da diferença

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Terapias

Já se sentiram naqueles dias que têm a cabeça a rebentar de ideias, preocupações, etc.? Por vezes acontece-me e normalmente a minha terapia é conduzir…

Conduzir sozinho, mas em companhia dos meus pensamentos, o destino não interessa, até porque na maior parte das vezes não existe destino, limito-me a conduzir nas calmas, com o rádio ligado baixinho num rádio calma, e entrego-me aos meus pensamentos por completo.

Penso na vida, faço filmes, pondero hipóteses, penso em coisas as vezes sem nexo, mas uma coisa é certa, alivia-me o cérebro.

Quantas vezes não peguei eu já no carro a altas horas da noite e me pus a conduzir pela cidade a pensar? Quantas vezes não tive a companhia dos meus pensamentos nas minhas viagens ao Alentejo?

Aconteceu no dia 19 de Novembro quando voltava da assembleia-geral da rede ex aequo por exemplo. Aconteceu quando regressei este fim-de-semana. Acontece muitas vezes, e sempre que acontece faz me bem.

Com vocês acontece alguma coisa parecido?

1 Comments:

Blogger neva said...

a mim sim e não é só quando os pensamentos vêm até mim, também quando estou chateada ou furiosa como alguma coisa. Este ultimo momento o que me apetece é conduzir sem pensar e conduzir depressa, mas o que acontece em aambos os casos é que não há destino é só mesmo conduzir.

10:24 da manhã  

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